É difícil definir o que foi visto na Colômbia por parte do Inter na noite de ontem, um show de problemas defensivos, uma criação de jogadas inexistentes, atuações constrangedoras de jogadores que deveriam ser destaque e uma má leitura assustadora do treinador. Vamos dividir em parte todos esses problemas, começando pelo óbvio, a falta de vontade demonstrada em campo.
Desde o primeiro minuto de jogo o inter se mostrou condizente com a falta de esforço, se permitindo a ser dominado pelo time colombiano sem o menor poder de reação ou resposta possível. Peças que sempre demonstraram vontade e correram pela camisa pareciam desligadas do jogo — Bernabei devendo absurdos a muito tempo, Alan Patrick desaparecido das questões ofensivas, Valência sendo Valência e errando coisas básicas até sua lesão, Victor Gabriel e Vitão batendo cabeça, Bruno Henrique errando leituras, botes, antecipações, tudo.
A falta de objetividade é visível, um time que era visto como “invencível” pelo próprio treinador a algumas semanas atrás, hoje em dia não tem a menor capacidade de reação, se conformando em trocar passes em seu próprio campo e cozinhar o jogo como se estivesse com o resultado positivo a favor.
Para piorar (ou melhorar) o que já estava ruim, Valência sente uma lesão muscular na coxa (idêntica a que Borré sofreu) e desfalcará o Inter até a volta das competições pós mundial de clubes, em Junho.
Agora vamos para o principal problema, provavelmente, que é a leitura do nosso treinador. Não acho que deve ser demitido, longe disso, mas acho que está na hora do Roger rever certos conceitos, tanto defensivos quando ofensivos. Gabriel Carvalho ser arquivado em um time que implora por um meia criativo não faz sentido, assim como não faz sentido a utilização de peças que ja demonstraram ser ineficientes como Lucca e Wesley enquanto não dá nenhuma oportunidade se quer para Ricardo Mathias e Gustavo Prado. A defesa, que foi nosso maior alicerce por meses, hoje é fragilizada, atacada e exposta, com cada bola aérea sendo a maior tortura da história e cada troca de passes desesperar todo torcedor que está ligado no jogo.
O time tem problemas, muitos problemas, mas não vejo como hora de tomar decisões precipitadas e imediatistas, a demissão do treinador em nada mudará um elenco envelhecido e limitado, assim como apontar o dedo buscando encontrar culpados o mais rápido possível não será uma solução.
É nossa primeira crise no ano, calendário está apertado, as lesões estão assolando o elenco, mas é hora de colocar a cabeça no lugar e pensar em soluções lógicas, não só para o desempenho imediato, mas para salvar o ano em competições como Copa do Brasil e Libertadores, e apontar dedos ao invés de sugerir soluções não ajudará em nada na nossa situação.
Como torcedor, eu me decepciono e vejo outro ano promissor indo pro espaço por más decisões administrativas e de elenco por acreditarem em ideias limitados e ultrapassados para o futebol moderno, mas o que nos resta é torcer, infelizmente. Veremos a reação do elenco para o jogo contra o Botafogo, que agora se torna decisivo para o núcleo Colorado no ano.
Boa tarde André Felipe Tozzi de Siqueira e demais Amigos do BAC.
” Em um jogo difícil de olhar, perdemos para o time do Escobar “”
Quem está bancando a permanência do Valência nas escalações, quando se dá mais valor a um atleta do que a instituição, o resultado todos nós já sabemos.
Acreditei que o Barcelos iria se recuperar, mas acho que me enganei, foi ilusão.
Naquele jogo contra o Fortaleza me deu um desânimo tremendo, foi uma vergonha não ter vencido aquela partida, alí eu ví que continuamos na mesmice dos anos anteriores ou seja, planejamento que é bom, nada.
Um abraço a todos.
Boa tarde! Concordo em praticamente tudo que disseste a respeito do jogo na Colômbia. É inadmissível perder para um time como o Atlético Nacional. O Inter não entrou em campo na quinta-feira.
Prezado Colorado André Felipe Tozzi de Siqueira,
O título do teu belo “post” – “Constrangedor” resume muito bem o que eu escrevi no meu artigo pós-jogo, ou seja: “…uma derrota de 1 x 3 muito merecida já que o nosso ataque Colorado foi totalmente inoperante e a nossa defesa Colorada mais uma vez comprovou que parece a “casa da mãe Joana”.. 🙁 🙁”
Acho que a única discordância da minha parte em relação à tua análise é em relação ao Gabriel Carvalho. Não acredito que seja (ainda) um meia criativo, tanto que antes da lesão dele no ano passado não vinha tendo um desempenho excepcional com o nosso ex-Técnico (Traidor) Eduardo Coudet. Além disso, posso estar totalmente enganado, mas acho que ele foi recentemente “arquivado” por alguns problemas disciplinares extra-campo..
O que precisamos urgente é contratar um centroavante “matador” que não seja muito veterano já que os atacantes Enner Valencia e Rafael Borré parecem cadecer de alguns fundamentos essenciais para quem consegue chutar de qualquer jeito e de qualquer lugar com efetividade ao gol adversário (o nosso jovem centroavante Ricardo Mathias parece promissor neste quesito 😉 )
De qualquer maneira acredito que apesar das dificuldades que se apresentam, possamos ganhar do Botafogo-RJ neste domingo do dia das Mães e subir na tabela de classificação do Brasileirão 2025!
Um grande abraço e saudações Coloradas da Terra do Sol Nascente,
Wilson Pardi Junior
Cônsul do Sport Club Internacional no Japão
Olá André, estamos mais uma vez num momento em que quem apontar erros tem imensa chance de acertar, pois tem para todos os gostos.
Começando por nós torcedores, pois os que se arriscam a dar opiniões críticas ao time, muitas vezes são taxados de secadores ou coisas piores.
Como se chega a derrotas tão contundentes não é difícil concluir, o jogo se decide no meio, Fernando excelente jogador 37, Bruno Henrique 35 Thiago Maia 28 anos, porém com a cabeça mais voltada para o Santos ou ações de bombeiro, totalmente elogiavel, mas não agrega no campo o cérebro do time Alan Patrick também não tem explosão, com a bola no pé excelente, mas para marcar recompor quase zero.
Quando se sabe que algo não está dando certo, tem que agir, doa a quem doer, o Valência se transformou num homem de pedra, a bola bate nele e volta, não dribla, não faz pivô, não ganha uma dividida, não chuta, não vence na velocidade, não precisa defenestrar, mas tira do time, vai recuperar o amor próprio no treinamento
Todos sabemos que os times do Paixão voam, porém as lesões se multiplicam, especialmente as musculares.
Em defesa dos atacantes, Valência e Borré, a preparação de jogadas é feita por um unico jogador Alan Patrick, a transição da defesa para o ataque parece um navio cargueiro manobrando, tal a lerdeza, em fim ou mudamos ou vai ser feio, nem me preocupo com Libertadores e sim com o campeonato Nacional.
E o departamento médico? Sempre lotado? alguém tem que agir e não somos nós torcedores, faltam bons profissionais? Faltam equipamentos? Eu não sei, mas não podemos negar l, os caras chegam aqui e com o perdão da má palavra apodrecem, Borré, Rochet, passam mais fora que em campo, Diego Rosa e Juninho chegaram deram três voltas no campo e sumiram.
Algo de muito errado não está certo.
Para finalizar, o Inter se nega a competir 90 minutos, é no máximo 45, ontem o primeiro tempo trotaram, se não competir não vão ganhar de ninguém.
Com a palavra quem dirige, eu só sofro e me irrito.
Abraço