Inter da tranquilidade

Foi um jogo para demarcar de uma vez por todas a superioridade vermelha no Gauchão. Dois gols é o suficiente para deixar a equipe tranquila, garantir os três pontos, além de evitar lesões e desgaste desnecessários.Poderia ter sido mais, mas o capitão e ídolo D’Alessandro desperdiçou este… No mais, como sempre foio maestro.

Na segunda etapa não gostei do posicionamento mais atrás que assumiu nas trocas com Oscar. Este aliás já se tornou mais do que necessário ao Campeão de Tudo. Arrasou novamente. Mas quero citar alguns nomes que me chamaram atenção. Elton: Gostou de apoiar e faz muito bem. Pode ser uma alternativa interessante para quando o jogo estiver enrroscado. Sandro Silva teve personalidade para substituir Guiñazu e foi muito bem, na saída de bola e na marcação. Bolatti,  muito discreto.Mas não comprometeu. E Dátolo, depois que entrou, a peleja estava decidida e pouco fez, assim como João Paulo.

Damião parece precisar daquele gol destranca rua. Assim que fizer o primeiro vai deslanchar.Esteve bem perto ontem.
E a zaga? Índio e Moledo estão construindo uma parceria invejável. Aliás, depois que em um comentário o Melo falou do Moledo, me detive a observá-lo mais. Incrivel a segurança deste rapaz, que ontem ainda marcou gol. Kleber ontem, não foi tão exigido.

E uma linha somente para Dagoberto, não é demais. Depois que ele notou que a troca de passes do Inter é em pequenas distancias, ajustou-se.Três gols em duas partidas. Esta  em casa, dá pra ver. Acertou o pé e agora só vai.

Para uma quarta-feira, final de tarde, com o calor irracional de Porto Alegre, gostei da postura geral do time.

 Adriana Paranhos
 Conselheira do Sport Club Internacional e Fundadora da FFC (1º Torcida Organizada Feminina)

3 thoughts on “Inter da tranquilidade

  1. Adriana:
    Parabéns pela análise perfeita da partida.
    Desde a primeira partida que vi jogar o Rodrigo Moledo defendi a sua titularidade (um dos vários acertos de Fernando Carvalho), então não é de agora que vejo o seu bom futebol e levei quase oito meses criticando o Bolívar e dizendo que a culpa não era do Índio mesmo este jogando improvisado (na qual continua improvisado pela falta da contratação de um quarto-zagueiro que jogue pela esquerda). Olha que esta partida foi pelo Gauchão do ano passado e perdemos de uma a zero para o clube que jogamos ontem (Cruzeiro/RS) no Estádio da Ulbra em Canoas, Claro que o detalhe desta derrota era que o time só podia ser o Sub-23, que na época era chamado de time “B”.
    Por uma América TRI-Vermelha.
    Saudações Coloradas.
    Cláudio R. Vidal

  2. Adriana,
    Perfeita a tua análise, com destaque para Índio, Moledo, Oscar e Kleber. Jogaram muito.
    Ontem ao ver o jogo lembrei-me dos meus tempos de estudante de matemática, mais precisamente no tópico Razões e Proporções: “Jô é inversamente proporcional ao crescimento do grupo”. Embora todo aquele tamanho, não se consegue mais vê-lo em campo. Deus me livre se dependermos dele quando o Damião estiver na seleção. E o Gilberto hein? Há coisas que nossa vã filosofia não consegue explicar.

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