As lições do Gauchão em anos de Libertadores

Uma trajetória e uma campanha não podem ser avaliadas apenas pelos sucessos ou pelas decepções. De forma idêntica à vida, todos os momentos fazem parte da caminhada. Isto se aplica ao futebol e especificamente à situação atual do INTERNACIONAL, eliminado da disputa da Taça Piratini pelo seu maior rival de disputas regionais.

Em plano nacional e internacional, temos outros oponentes bem mais qualificados nos últimos 10 anos pelo menos. Curiosamente, em 2006 e 2010, anos em que fomos campeões e bi-campeões da Libertadores, não tivemos um bom desempenho no Gauchão, ao menos em termos de título. Não estamos fora da disputa em 2012, é claro, mas temos que tirar as devidas lições do gre-NAL. Estávamos avaliando a improvisação do Elton na lateral ou ala direita. Neste último jogo, não funcionou, tanto pela sua pobre atuação individual, como por problemas de cobertura. O nosso adversário explorou bem essa situação vulnerável de nosso time.

Agora não adianta nada, é intensificar os treinos e fazer algumas indagações: Por quê o Jô continua sendo uma espécie de 12º jogador do Dorival Junior? Por quê o nosso meio de campo sofre tanto em termos de marcação com a saída do Guiñazu? Por quê não fechamos a contratação de um reserva (ou titular) para a lateral ou ala direita? Além da pergunta que volta e meia boa parte dos Colorados querem uma resposta: E quando a AG vai retomar as obras do Beira-Rio ou desistir dessa obra e nos permitir terminar pelo menos a reforma da social com recursos próprios?

Que as lições do Gauchão impulsionem a campanha na Libertadores e no Brasileirão.

Saudações Coloradas a todos(as).

Luciano Fonseca – Esteio/RIO GRANDE DO SUL
Colorado é o verdadeiro Campeão de TUDO!

 

5 thoughts on “As lições do Gauchão em anos de Libertadores

  1. Claro Heleno, comentei que não estamos fora da disputa do regional de 2012, penso também que independente de título na Libertadores, temos que focar na conquista do Brasileirão. Não dá mais pra ver os outros levantarem um caneco que marcou a brilhante trajetória do INTER nos anos 70.

  2. Na média o DJ está bem, isso todos reconhecem. Agora, todos os treinadores têm convicções muitas vezes viciosas sobre a formatação dos times. A defesa reserva que atuou no gre-NAL do estádio que será demolido se entendeu bem. Concordo com a utilização do Bolivar nestas atuais circunstâncias. Sobre a obra, está na hora da DIREÇÃO assumir as rédeas da situação. Já que a PARCEIRA que eles arrumaram não dá satisfações, que a DIREÇÃO assuma suas obrigações. Foram atrás de uma PARCERIA furada e isso está prejudicando o nosso Clube.

  3. Luciano,
    Embora a coincidência de 2006 e 2010, de ir mal no Gauchão e ganhar a Libertadores, o INTER não está proibido de ganhar ambos os títulos em 2012. Afinal, eles não conseguiram tal façanha em 1995? E o Santos não ganhou o Paulistão e Libertadores em 2011?
    Quanto a carências, também entendo que precisamos urgentemente de um lateral direito substituto do Nei. Com a provável saída do Kleber no meio do ano, penso que o Fabrízio deve ser o cara para substituí-lo. Olha, tem um garoto das categorias de base, o Lima que joga muito bem na lateral. E bate faltas como poucos. As vezes que o vi jogar, gostei. Talvez esteja aí o futuro lateral colorado.
    Também sou de opinião que necessitamos de um zagueiro. Quem irá substituir o Índio ou Moledo em caso de lesão?
    A sim, já estou convencido que o Guinazu é espécie de dínamo do time. Sem ele o time fica trancado.
    E o Dátolo é a esperança de opção lá na frente.

  4. Oi Luciano, acho que hoje o 12o jogador do Dorival é o Dátolo, que infelizmente não estava no banco do greNAL. O Guinãzu é na minha visão insubstituível atualmente no plantel no INTER, pois poucos tem a entrega dele nos jogos, que acaba fazendo a dele e a dos outros, cobrindo quase todo o campo se conseguir.
    Precisamos sim de um bom reserva para o Nei e mais um bom volante, porque o Bolati e o Sandro Silva destoam do resto do time.
    A obra, putz esta virou novela e está virando chacota…. tá uma m….
    Abç

  5. Luciano, concordo plenamente contigo. Essas carências são conhecidas, antigas e ainda não resolvidas, entretanto insisto que fiquei mais preocupado com o “nó” no esquema tático e não percebi modificações que alterassem a forma do nosso INTERNACIONAL jogar. A impressão que dá é que só existem substitutos com características semelhantes, mas não há possibilidades de alterar o esquema normal quando ele não funciona. Situação já percebida com outros comandos técnicos… Não tenho procuração para “defender” o Elton, mas o garoto é bom de bola e está em uma posição que não é a dele, com lógicas conseqüências. O “velho”, para alguns, mas experiente Bolivar (se não estiver enganado já jogou nessa posição algumas vezes) tenho certeza que parava a “bagunça” e saracoteio do falso malandro, assim como também a entrada do Fabrício na esquerda evitariam a saída do Moledo e do Indio da grande área. Penso que a entrada do Marcos Aurélio daria uma melhor opção no ataque, pois nem Oscar, D´Alessandro ou o Dagoberto estavam em “dias normais”. Não sou técnico, mas se estivessem em campo o Marcos Aurélio e o Damião a história poderia ter tido outro desfecho. Gostaria de encerrar deixando muito claro que continuo acreditando em nosso comando técnico, qualidade do plantel e nos objetivos do nosso INTERNACIONAL em 2012. Vejo essa desastrosa jornada como uma oportunidade de corrigir erros.

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