Em um péssimo jogo, na noite dessa quarta feira o Inter não passou do empate sem gols contra o Fluminense, pelas oitavas de final da Taça Libertadores da América.
No primeiro tempo o Inter não entrou em campo. Não há nada de bom para se falar, não me lembro de um lance de perigo, um bom chute a gol. Na verdade o Inter jogava como um amontoado de peladeiros de final de semana, não conseguia construir uma jogada, era um time apático. Parecia que todos estavam cansados, os laterais não passavam do meio campo e todas as jogadas do Inter nasciam de um balão da zaga ou do goleiro Muriel. Enfim, foi sofrível, um horror!!!
No segundo tempo o Inter acordou para o jogo, voltou mais motivado e com mais pegada. Já que não havia a habilidade de D’alessandro e a inteligência de Oscar, o Inter foi obrigado a se esforçar mais em busca da vitória. Passou a ter mais volume de jogo, construir boas jogadas e cercar mais o gol do Fluminense, até o momento que Dátolo errou o pênalti cometido em Damião. O time Colorado sentiu o golpe, e apenas no fim do jogo voltou a oferecer perigo ao goleiro Diego Cavalieri, quando Jô acertou a trave e quase fez o gol da vitória.
Considerações importantes sobre o jogo:
1º – Alguma coisa está errada na Inter, estamos em abril e quase todos os jogadores do time titular já tiveram algum tipo de lesão ou desconforto muscular. Não é normal. Dessa vez foram Kleber e Dagoberto que tiveram problemas musculares, e ainda há a possibilidade de Tinga não jogar o Gre-nal.
2º – Damião acha que é o Pelé. Agora só quer fazer jogadas espetaculares, fica valorizando pequenas faltas e deixa de participar de jogadas importantes. Não é mais aquele jogador aguerrido, esforçado e voluntarioso. Merece um belo puxão de orelhas.
3º – Mais uma vez Sandro Silva foi o melhor jogador do Inter. Não cometeu erros, foi firme e esforçado. É uma bela surpresa no grupo colorado, titular absoluto de Dorival, com todo merecimento.
4º – Não dá para perder pênalti em Libertadores!
5º – Nada está perdido, ainda tem o jogo da volta. Força Inter!!!!
Saudações Coloradas.
A valha frase “treino é treino, jogo é jogo” se fez presente na hora do pênalti: quem treina, treina e treina não bate. O que vale é gritar mais forte na hora do jogo:”eu vou bater”. Aí falta tudo: comando do DJ, liderança do capitão e profissionalismo do Dátolo. Pelo menos o Dorival sabe quem bate melhor, mas lhe falta energia! Por outro lado, que ano pesado para nós Colorados! É o parto da reforma, o caso Oscar e essa quantidade enorme de lesões… Rezemos, irmãos Colorados! SC
Ontem foi um um jogo desastroso para o Inter, Muriel novamente a salvação, Sandro Silva e Tinga foram os que jogaram.
Apesar de estar dividido, torci para o Inter, o jogo de volta vai sair fumaça.
Quem manda é o Dorival ou o Nei…
Abraços colorados.
Cássio:
A análise do jogo de ontem é um resumo de velhos problemas, pois há uma mentira em dizer que temos um bom elenco. Temos na verdade um time titular acima da média, mas envelhecido e com erros de avaliação. Possuimos um elenco profissional (grupo principal e Sub-23) com 57 jogadores sendo que destes 7 são goleiros e mais 5 times completos e não conseguimos disputar duas competições ao mesmo tempo sem estorar jogador. Outro detalhe é que pelo calendário do nosso futebol tivemos que antecipar a preparação física e a Pré-temporada, com isso o resultado de agora de termos tantos jogadores com lesão muscular. Outro problema grave é que algumas posições temos excesso de jogadores (é necessário termos 7 goleiros) e em outras não temos titular ou substituto. Posso dar vários exemplos: como a quarta-zaga, aonde joga improvisado o Índio (deixando uma tarefa maior de marcação para o nosso lateral esquerdo), ou como a lateral direita (que não existe peça de reposição) ou a ponta-de-lança como o D’Alessandro que não existe um outro camisa 10 talentoso como ele ou melhor os que existem não estão preparados a altura de substituí-lo como o Marcos Aurélio (que deixou seu futebol em Curitiba) ou o João Paulo que não tem estrutura para assumir tal função.
A nossa folha de pagamento é uma das mais altas do Brasil e uma das mais vantajosas para os atletas, pois não se cobra por produtividade (que eu saiba) e sim por gratidão, então o que acontece é que alguns jogadores acabam se achando melhor do que outros, por ter alguma influência na direção, ou por estar na seleção ou ter um empresário influente. Isto deve acabar para o bem do Internacional, pois em um clube, principalmente no setor do futebol, que é a essência de sua existência, deve funcionar como uma empresa existindo cobrança para aqueles que não se esforçam e vantagens para aqueles que se dedicam e se matam em campo.
Por último, a nossa comissão técnica, que eu apoiava no início, está cada vez mais sem pulso, passiva e muitas vezes perdida em relação a quem escalar ou na hora de substituir um jogador e às vezes tem ficado até refém de algum atleta que reclama ou se impõe. O exemplo clássico como o Inter está mal montado e há falta de jogadas, ao final do jogo em uma tentativa desesperada vimos o Guiñazú chutar uma bola a gol devido a inoperância do time em conseguir uma finalização decente. Sabemos da dedicação e a vontade de vencer do nosso Camisa “5”, mas também sabemos que neste requisito que o “Cholo” mais peca, mas ele só fez esta tentativa, pois o time não consegue agredir devidamente por falhas de posicionamento e pela falta de reposição técnica altura do time titular.
Vivemos em uma inércia e precisamos que algo seja feito ou alterado, para mim a primeira coisa é de quem deveria cair para começar as mudanças. Na minha avaliação é o nosso Vice-presidente de Futebol. Os motivos estão explicado acima e até agora me demonstra não conhecer esta área como deveria e que só foi colocado ali mais para tapar uma lacuna deixada em branco. A figura do Vice-presidente ou Diretor de Futebol é o cargo mais importante do clube depois do Presidente, pois é o cargo que deveria ser o responsável pela contração e dispensa de jogadores, comissão técnica, da disciplina de vestiário e avaliação do Departamento. Após desta alteração, existe uma necessidade urgente de avaliação de plantel e a busca de um rumo ao Departamento que está defasado para na sequência buscar montar uma filosofia de futebol aonde busque fundamentalmente um time técnico aliado a garra e dedicação ao time para que possamos sonhar com algo melhor. Ao mesmo tempo que apoie as categorias de base sem demagogias ou subterfugios, como o Sub-23.
Apesar deste desabafo, ainda acredito que possamos conquistar mais esta taça, pois não é díficil de conquistá-la. Basta que os jogadores queiram e lutem, para isto tem que haver comando, e junto, como ontem, a torcida esteja do lado e apoie para só mais tarde desabafar caso seja necessário.
Não está morto quem peleia!
Por uma América TRI-Vermelha!
Saudações Coloradas!
Cláudio R. Vidal
Ai Jesus, ai Dátolo…
Cássio,
Como bem disseste, o 1º tempo foi reprise dos outros jogos quando enfrentamos os grandes. Depois, na base da raça no 2º tempo melhorou.
Mas falta e muito. A jogada criativa e pensada que só existe quando temos D’Alessandro e/ ou Oscar em campo. Só na base do chutão, como aconteceu principalmente no 1º tempo, não adianta.
Sem os dois citados, acho difícil irmos adiante.
O Damião, depois da seleção está querendo fazer o que não sabe, com jogadas de craque, quando todos nós sabemos que o negócio dele (verdadeiro centroavante) é botar pra dentro. O Damião do ano passado está deixando saudades.
Há muito descritério no time., digno de um comentário a parte que vou preparar.
Com tantas lesões, agora do Cléber, Dagoberto e talvez Tinga, e ausências do D’Ale e Oscar, como vamos passar o Grenal domingo?
Abraço
Alô você Cássio!
depois de algum tempo o Inter deu um passo para trás e voltou a fazer “treinos secretos”.
O treino foi tão bem realizado que nem os jogadores sabiam o teor e o primeiro tempo foi aquele horror. Ficou evidente a falta de comando do DJ no episódio pênalty, que ele determinou ser cobrado pelo Nei (Muriel deu um pique lá do gol para avisar isso) e não foi ouvido. Antes disso uma falta nas cercanias da área se apresentou como uma oportunidade de gol e Nei foi convidado a se retirar dos circulo dos prováveis cobradores. Lembrete: Nei foi o último e raro jogador que marcou um gol de falta. Parece que foi proibido de bater pois corre o risco de fazer outro gol. Grande atuação da zaga colorada e o Muriel, secundados bem de perto pelo S.Silva. Na frente Jajá foi o destaque. Concordo que o Damião precisa de muita conversa.
SC
Comentava ontem com um amigo colorado que conheci lá na Inferior do Beira-Rio que o INTER carecia de maior qualidade para enfrentar o Fluminense ou os outros adversários das fases seguintes, caso consigamos passar pelo time do Abel. É claro que a pouca qualidade se deve também à falta de Dalessandro e Oscar. Mas isso poderia acontecer com qualquer jogador do grupo (lesões e suspensões), embora o caso do Oscar é muito diferente. A falta de qualidade passa também pela organização tática, no que estamos realmente estamos com problemas. Mas temos que brigar até o fim. Fora a vitória que era necessária, acabamos ficando com o melhor dos empates. E por tudo que está acontecendo com nosso time, desfalques e jogo pegado na quarta, o jogo de domingo é de risco.
Cássio, apesar de não considerar um resultado desastroso, passível de recuperação, o desempenho do nosso INTERNACIONAL na noite de ontem não foi diferente em quase todas as outras disputas em 2012. É um amontoado esforçado, sem esquema de jogo definido ou totalmente equivocado, sempre com as mesmas jogadas e previsível em toda a sua movimentação, sem reação na adversidade e sem a raça histórica no Beira Rio. Poucos são os jogadores que se destacam com um comportamento diferenciado e não vou citar nomes por receio de cometer alguma injustiça. Não tenho procuração para defender ninguém, mas por favor, a direção de nosso INTERNACIONAL precisa acordar e pensar logo em mudar o comando técnico (treinador e preparação física). Não tem como negar que houve tempo suficiente para o comando técnico atual montar um time forte (que demonstre em campo o que foi treinado, que se imponha perante pos adversários e que, no mínimo, seja respeitado), ser efetuada uma preparação física adequada (como se explica tantas lesões musculares) e contratar (tem ou não tem recursos financeiros) jogadores para suprir as deficiências conhecidas no plantel. Não podemos desqualificar o plantel, pois é excelente, mal orientado, mal preparado, mas excelente. Reconhecemos que existe um esforço muito grande por parte de alguns jogadores, mas total omissão de outros, entretanto penso que o maior problema seja de quem define o que fazer e como fazer. Chega de enrolação, de conversa fiada e de desculpas esfarrapadas, pois já estamos chegando em Maio e os erros (ou equívocos) continuam acontecendo sem percebermos alguma reação corretiva. Se desfalques justificassem desempenhos pífios, não existiriam condições para a existência de clubes com recursos finaneiros infinitamente inferiores aos do nosso INTERNACIONAL. Chega de inventar, ser o “Joãozinho do passo certo” e de querer provar o que todo mundo está vendo que está errado. Por essas e outras razões, depois de esperar um bom tempo, que considero suficiente para consolidar uma opinião, está na hora de mudar. Que venha Dunga ou alguém com o mesmo perfil de liderança e com real conhecimento técnico de futebol. Cansei de acreditar nesse comando técnico…