Confesso que não tive a melhor das impressões quando ele desembarcou na beira do rio e a torcida vermelha, em completa euforia. Demorou um pouco para se adaptar em jogo. Mas desde o primeiro minuto que vestiu o colete e treinou, exibiu um refinado e esquecido toque de bola junto a um sorriso e uma simpatia incomum aos grandes craques, passou a fazer diferença. Dentro e fora de campo. D’Alessandro se doa, acredita e, mais que seu futebol, as atitudes do, agora, capitão colorado nos inspira.
Domingo, no final da taça Piratini, não havia um só torcedor, pelo que assisti a decisão, que não vibrava por ele. Ah! D’Ale, se todos os ídolos fossem iguais a você.
D’Ale não é artista pra dar beijinho no transito, como o Fred, não é metido a Hulk, como o Bernardo, não é Pirata e nem se descontrola com facilidade como o Luís Fabiano. Foi pego na noite, sim, mas com a esposa e com a família nos restaurantes da cidade. Vai ao shopping, pesca e a praia como todo mundo, porém acorda cedo e vai trabalhar, como todo operário.
Poucos no esporte alcançam seu fundamental papel social, de dar exemplo para os meninos que se lançam em escolinhas, e quanto mais alto se exibirem, mais taças levantarem, maior será a repercussão e a luz que irradiarão por todos os campinhos.
Por favor, “seu” Sabella, coloque-o na seleção ao lado do Messi, do Di Maria e do Higuaín. Se você não vencer a Copa do Mundo, pelo menos devolverá ao futebol um fundamento, talvez um detalhe, por que não, uma índole há muito esquecida pelos gramados, pelos corredores das federações, pela politicalha esportiva que deram a missão de zelar por nossos, coitados, torcedores: ética, respeito e caráter.
É issso, beijocas…
Belo texto Simone. Confesso que nao tenho por ele essa admiraçao toda. Vejo nele sim um futebol que raramente encontramos nos dias de hoje. Vejo um profissional bastante ousado em suas falas, em seus objetivos.Não sei se conquistou a mesma liderança que a torcida lhe dá, tabem no vestiário. Sei que sua vida particular ele mantem com discrição . Mas sei acima de tudo que quando ele joga o que sabe, o Inter vai muito bem obrigada.
É o Rei da América! É o matador em greNAIS! É o craque do toque refinado, dos passes milimétricos e o estonteante “La Boba”. É o grande capitão e atual líder colorado. É o cara! É D’Ale! SC
É isso Simone! Por favor não invoque o nome do treinador Sabella para se lembrar do D’Alessandro, pois, se ele for convocado, nós colorados é que ficamos na mão.
Simone, sem ser egoísta, deixe o D´Alessandro onde está. Fique quieta, para que “mexer com as abelhas”… Nós continuamos fazendo a “festa” que ele merece. Deixe o povo argentino se contentar com o nosso novo Papa, apesar de acreditar que Papa não tem nacionalidade.
É ISSO AÍ SIMONE, PRA MIM O DALESSANDRO JÁ É UM DOS MAIORES JOGADORES DA HISTÓRIA DO COLORADO. SELEÇÃO ARGENTINA? CLARO QUE SIM.
Perfeito Simone! Na minha concepção, embora para o futebol de hoje haja a necessidade de se escalar jogadores chamados “brucutus”, times vencedores são formados de grandes jogadores, aqueles que sabem o que fazer quando têm a bola nos pés. Lembro do Santos de Pelé, o nosso Inter dos anos 70 com Figueroa, Falcão e Carpegiane, o próprio Flamengo de Zico e Junior, e tantos outros exemplos de times vencedores. Gosto de quem sabe o que fazer com a gorduchinha e para mim o nosso Colorado é D’Ale e mais 10, com certeza e sem medo de ser feliz! Saudações Coloradas
Bem apanhado. Fui ao B Rio para ver o argentino recém-chegado treinando, eu que o tinha visto de longe quando de sua apresentação no estádio quando ele foi assistir ao jogo de uma das suítes do Estádio, não fazia ideia de como ele era fisicamente. Quando o vi falei pra mim mesmo: “é esse o cara que Inter trouxe com banca de craque?”. com essas perninhas de caniço, desse tamanhinho? Por favor não pode ser respondi para mim mesmo. Se tecnicamente ele me respondeu rapidamente, faltava esse lado que abordasses, o lado da aplicação, da dedicação da perseverança, do homem de grupo. Verdade: o D’ALE é o cara! .
Com D’Alessandro o Inter é um, sem ele o Inter é um amontoado!
Pois é…as primeiras apresentações do gringo foram desanimadoras. Mas hoje ele é pro Inter 2010-2013 o que Valdomiro era pro nosso lado direito durante toda a década de 70: único e imprescindível…