O Depoimento abaixo foi prestado ao BAC por Guacir Bueno, presidente da Associação de Servidores da Área de Segurança Portadores de Deficiências
Av.: Aparício Borges, 2053 – Partenon – PoA/RS
Telefones: (51) 3315.3530
E-mail: asasepode@terra.com.br
Sobre a (in) acessibilidade no novo Beira Rio!
Fundamentalmente, no âmago da questão: FALTA DE RESPEITO! SOBRA DE PREPOTÊNCIA!
Desde ha muito, antes mesmo de nossa vitoriosa jornada no Japão, já nos fazíamos conhecer por todos (ou quase todos) os Dirigentes e funcionários do Internacional, eis que estávamos presentes em quase todos os eventos futebolísticos de nosso Time.
Portanto, indesculpável a omissão de nossa procura (ou a de qualquer outra Pessoa com Deficiência), para tecermos algum comentário (nem que não fosse de proveito) acerca das novas instalações de nosso estádio.
Esperamos (talvez um erro!) sermos chamados a participar. Nunca fomos.
Imaginamos, então, que tudo estava andando corretamente, sob os auspícios da capacidade técnica, humanística, contemporânea e legítima de toda a (significativa) equipe que tratava da (re) construção de nosso Salão Maior.
Ledo engano. Pior: quando nos demos conta de que ‘a coisa’ estava
toda errada, buscamos correções. Fomos então (e lastimavelmente) tratados exatamente como pessoas de ‘segunda categoria’. Triste; muito triste. Especialmente em se tratando de ‘colegas’ ( torcedores do mesmo Clube), de eleitores, de parceiros de mesmo movimento político intra-clube, enfim, de vários links que indicavam uma relação de pretensa camaradagem, coleguismo e coisas que tais.
Muito decepcionante a condução do tema, por parte de todos os setores de nosso glorioso Internacional. Algum apoio do Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva. Algum. Escasso. Pífio. Muito aquém do esperado. Ultrajante!
Sem alternativa, buscamos apoio em órgãos públicos. Que cumpriram (e estão a cumprir) com suas finalidades. Agradecemos. Mas, ainda isso (e muito mais isso!) nos causou bem mais mágoa, eis que, forçados, vimo-nos enfrentando quem nós sempre defendemos! Isso não se faz com ninguém, Srs. dirigentes atuais do Internacional; é muita maldade. Machuca demais!
Porém, nossas responsabilidades junto às nossas entidades e à comunidade das Pessoas com Deficiências, nos determina que ajamos assim, com energia e insistência, a fim de que não permitamos que, por motivos desconhecidos, alguns façam o Internacional agir na ilegalidade e na contramão do avanço da civilização e da civilidade.
O BAC coloca o espaço á disposição dos segmentos representativos que julgarem por bem se pronunciar a respeito do assunto em pauta.