Mais do mesmo

Pacto por vitórias, reação no campeonato a partir do jogo tal, conversa com os jogadores no vestiário, acabar com a acomodação, metas de pontos no returno, blá blá e mais blá.

O que se espera do Inter? O que se espera de um clube que nos últimos anos conquistou tudo e já tinha, antes disso, uma torcida acostumada com vitórias, jogadores de diversas seleções no elenco e uma folha de zilhões?

Se espera mais que um sétimo lugar, com certeza. SE ESPERA QUE JOGUE PARA VENCER TODOS OS JOGOS. Sejam dentro ou fora de casa, na Montanha, no Jaconi ou em Varginha. Não importa. Lógico que não venceremos todos os jogos. Mas quem não pensa nas vitórias dificilmente conseguirá.  Dois jogos fora contra Bahia e Fluminense ? 6 pontos. Três jogos seguidos em casa? 9 pontos. Sequência dificil com Atlético, Vasco, São Paulo e Botafogo? 12 pontos. Não importa. É claro que vamos ter sequencias negativas. Todos os clubes tem. Mas eu pergunto: cadê as sequencias positivas????

Hoje o Mestre Fê repete o time pela primeira vez no campeonato. Notícia boa. Mas o fato de não ter todo mundo à disposição não explica os jogos contra Ponte Preta, Nautico, Sport e pontos perdidos por pura desatenção como Botafogo e Portuguesa, por exemplo.

No dicionário a palavra PACTO significa acordo, convenção entre duas ou mais pessoas, contrato ou convenção. No futebol a palavra pacto significa que um time está mal e não tem resposta para dar para a torcida e firma um pacto  “por vitórias” (ou seja, para realizar o que eles já são bem pagos para fazer) e dar uma “justificativa” ( e tem como explicar um futebol mixuruca desses?) para a torcida.

Ah, me poupem…

Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!

8 thoughts on “Mais do mesmo

  1. Melo,
    Também aproveitando o comentário da Simone.
    Como falado, os jogadores hoje cada vez ganham mais e jogam menos. São cheios de fricote e frescura.
    Bons tempos em que, mesmo profissionais, havia certa dose de amadorismo (grande dedicação, abnegação). Hoje, qualquer dorzinha “desconforto” não jogam e pronto. E quando chegam no clube precisam grande tempo para adaptação.
    A propósito, lembras da contratação do Dario. O DAllegrave foi lá em Recife, trouxe o cara (parece que nem treinou) e jogou no domingo da mesma semana. Era um jogo do campeonato gaúcho (eu estava lá) e ganhamos. Foi o maior público, até então, contra times do interior, justamente para ver a estréia do Dario. Era 1976 e fomos OCTA GAÚCHO e BI BRASILEIRO. O Dadá foi fundamental e goleador nas conquistas.
    Quando isto acontece nos dias de hoje?
    Bons tempos aqueles. Aliás, por estas e outras que estou começando a ficar desencantado com o futebol de hoje.
    Saudações Coloradas

  2. Alô você Simone!
    Houve um tempo em que o pessoal queria “bixo” ou seria “bicho” para ganhar o jogo pois ao que parece o contrato eles assinavam era para perder. Em qualquer profissão o indivíduo é contratado e no primeiro dia de seu contrato ele começa a desempenhar suas funções, no futebol não é assim. O jogador tem que se adptar, está acima do peso, está sem ritmo de jogo etc, etc. Mas vendo a capacidade que ele tem de se deslocar até o caixa eletrônico no final do mês, com ritmo, arranque, com gana, com determinação chego até a duvidar que ele esteje acima do peso e sem condições de jogo. Tu falavas de que mesmo? Ah pacto, pois é , é isso, Pacto. Quem sabe um pacto para não ir ao Cx Eletrônico enquanto não tiver condições de retribuir com obrigações contratuais, os polpudos salários?

  3. Alô Saldanha,
    E que falta faz o Andrezinho na armação. Deverá estar na seleção dos melhores do campeonato no final do ano e a pensar que foi entregue de mão beijada para o Botafogo.
    Só uma direção de futebol de neófitos para cometer tamanho desatino.

  4. Sem, no mínimo, dois bons armadores não se ganha jogo nenhum! Daí a empatíte do nosso Inter! Não concordo com quem diz que o nosso problema é a zaga. Estamos entre as cinco melhores zagas do campeonato. O problema é na frente, sim, e passa pelos armadores que não armam nem prá eles mesmos e nem para atacante nenhum! Que falta fazem o Oscar e o D’Alessandro juntos! Os suplentes não correspondem, exceto, e apenas às vezes, pelo Fred e L. Lima! Vida que segue! Agora só um milagre! Saudações Coloradas!

  5. Dalessandro por Elton ? Desconforto? Até quando? Isso é brincadeira com o torcedor. Esse Elton só tem uma função dentro do Beira Rio, ajudar os pedreiros da Andrade Gutierres.

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